LEMBRANÇAS DO MEU BAU

Na Praça Barão do Rio Branco quatro jovens de classe media de Macapá, em 1960, se encontram para passar o papo a limpo e azarar as moçoilas da Escola Normal e do Grupo Escolar Barão do Rio Branco. O flagrante foi feito diante do prédio dos Correios e Telégrafos, claro, sem o aspecto das sucessivas reformas que sofreu de uns tempos pra cá, até chegar o que é hoje, um prédio moderno e bem conservado. Pode se dizer que é o prédio da época da sua inauguração. Bem perto dali, do outro lado da Avenida a Coriolano Jucá,  ficava o lendário sapo soltando água pela boca, fonte que matava a sede e era xodó dos moleques de Macapá; ao lado do sapo foi inaugurado no dia 1º de dezembro de 1950, por Janary Nunes, o monumento em homenagem à Barão do Rio Branco, que ali se encontra até hoje depois de reformado pelo governo Barcellos em 1980. Então confira, da equerda para a direita, quem são os   personagens que aparecem no registro de 52 anos atrás: George Paraibinha (pente no bolso da camisa como se usava antigamente), montado em sua bicicleta, Amujaci  Alencar (falecido) fazendo pose na sua lambreta, que era moda na ápoca, seguido do Oseas, funcionário do Banco do Brasil (sentado) e Nino Aranha Nunes, proprietário de cartório de imóveis (em pé), todos aparentando 18, 19, 20 anos de idade.

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